A rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, Acre, já se aproxima de 24 horas. As negociações entre os agentes de segurança e os detentos, que lideram o motim, foram retomadas. Na manhã desta quinta-feira, 27, o policial penal identificado como Rodrigo foi o último agente liberado pelos apenados que lideram o motim.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) informou que pelo menos 13 presos estão envolvidos na rebelião. Até o momento, o número oficial de mortos não foi divulgado pelo governo.
Durante o conflito, um policial penal e um detento foram feridos e encaminhados ao Pronto-Socorro de Rio Branco.
O episódio teve início quando 20 policiais penais estavam realizando a segurança do pavilhão, sendo surpreendidos pela ação dos detentos.
O governador Gladson Camelli (PP) utilizou as redes sociais para comunicar que conversou com o ministro da Justiça, Flávio Dino, a respeito da rebelião, recebendo a garantia de total apoio das forças de segurança do governo federal para enfrentar a crise.
Em nota, o Gabinete de Crise do Sistema Integrado de Segurança Pública do Estado relatou que as negociações foram retomadas na manhã desta quinta-feira. Equipes especiais, como o Grupo Penitenciário de Operações Especiais (Gpoe) da Polícia Penal e o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, estão no local para reforçar a segurança e auxiliar nas ações.
A Defensoria Pública do Estado, representada pelo coordenador criminal Gustavo Medeiros, e o promotor de Justiça Tales Tranin, da 4ª Promotoria Criminal, também estão presentes para auxiliar nas negociações e buscar o fim da rebelião.
Enquanto as negociações prosseguem, equipes de socorro, como ambulâncias do Samu, e o Instituto Médico Legal (IML) estão no local, preparados para atender possíveis feridos e prestar suporte necessário.