Onde estavam os Deputados Federais do Acre que não votaram o projeto de castração química para pedófilos?

Na última semana, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que prevê a castração química voluntária para pedófilos condenados por crimes sexuais contra crianças e adolescentes. A proposta gerou debates acalorados e dividiu opiniões em todo o país. No entanto, um detalhe chamou a atenção no Acre: quatro dos oito deputados federais do estado não registraram seus votos na sessão.

A ausência desses parlamentares levantou questionamentos entre os eleitores acreanos sobre a posição deles em relação a um tema tão sensível e polêmico. Afinal, onde estavam os deputados federais do Acre que não participaram da votação?

Quem estava ausente?

Os deputados federais do Acre que não registraram voto foram: Antônia Lúcia (Republicanos) – não votou, Coronel Ulysses (União Brasil) – não votou, Gerlen Diniz (PP) – não votou, Socorro Neri (PP) – não votou. Enquanto alguns alegaram motivos de força maior para não comparecer, outros não se pronunciaram publicamente sobre sua ausência.

Por outro lado, os demais parlamentares do estado marcaram presença e votaram SIM

Motivos da ausência

Até o momento, não houve um posicionamento unificado entre os ausentes. A ausência, no entanto, gerou críticas de parte da população, que cobra maior engajamento em pautas de grande impacto social.

A opinião pública também se mostrou dividida. Enquanto muitos defendem a medida como uma forma de punição severa e necessária, outros apontam para a ineficácia da castração química como solução definitiva e para possíveis violações de direitos humanos.

O que prevê o projeto?

O texto aprovado estabelece que condenados por crimes sexuais contra menores possam se submeter, de forma voluntária, ao procedimento de castração química como condição para obter liberdade condicional. O método consiste na administração de medicamentos que reduzem a libido e o desejo sexual.

Embora o projeto ainda precise ser analisado no Senado, a aprovação na Câmara foi vista como um marco em debates sobre segurança pública e proteção de crianças e adolescentes.

E agora?

A ausência dos deputados acreanos na votação levanta reflexões importantes sobre o papel de cada parlamentar na representação de seus eleitores. O público questiona se, diante de um tema tão relevante, os representantes poderiam ter se esforçado mais para comparecer ou, pelo menos, justificar suas posições publicamente.

O episódio também serve como um lembrete da importância de acompanhar o trabalho dos deputados, cobrando explicações claras e transparência nas ações. Afinal, independentemente do resultado da votação, a sociedade merece saber como seus representantes agem em relação a questões cruciais.

Os eleitores do Acre aguardam, agora, um posicionamento formal dos ausentes, enquanto o Senado se prepara para dar continuidade à tramitação do projeto.

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