Monique Medeiros tem prisão mantida em audiência de custódia

Mãe do menino Henry voltou a ser presa na quinta-feira e foi levada para o Complexo de Gericinó.

Justiça do Rio decidiu manter a prisão da mãe do menino Henry, Monique Medeiros, na tarde desta sexta-feira (7). Em audiência de custódia, o juiz definiu que a mulher vai aguardar o julgamento na cadeia.

Monique voltou a ser presa nesta quinta na Zona Oeste do Rio e foi levada para o Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio – porta de entrada para o sistema prisional.

Após a decisão da justiça, ela está sendo levada para o Instituto Penal Santo Expedito, em Gericinó, unidade onde ficou anteriormente custodiada.

Monique é ré por tortura e homicídio contra o filho.

Henry morreu aos 4 anos no dia 8 de março de 2021. Exames de necropsia mostraram que ele tinha 23 lesões no corpo e morreu por ação contundente e laceração hepática. Ele estava no apartamento onde a mãe morava com o padrasto, na Barra da Tijuca, e foi levado por eles ao hospital, onde chegou já sem vida.

Henry morreu aos 4 anos no dia 8 de março de 2021. Exames de necropsia mostraram que ele tinha 23 lesões no corpo e morreu por ação contundente e laceração hepática. Ele estava no apartamento onde a mãe morava com o padrasto, na Barra da Tijuca, e foi levado por eles ao hospital, onde chegou já sem vida.

De acordo com a decisão, ela teria coagido uma testemunha e estaria utilizando redes sociais, descumprido as medidas cautelares impostas pela Justiça. A defesa da ré nega (veja mais abaixo o que disse o advogado).

“Hoje ela está voltando para o lugar que ela nunca deveria ter saído”, disse Leniel após a prisão.

O pai do menino disse que o STF agiu corretamente ao determinar o retorno de Monique para a cadeia.

“É uma vitória para o povo brasileiro. É uma vitória para o processo. É uma vitória para a Justiça. Quero agradecer intensamente ao STF, ao ministro Gilmar Mendes, que vem fazendo justiça no caso do meu filho assertivamente em todas as fases do processo. Monique nunca era para ter sido solta e estar em liberdade.”

Na quarta-feira (5), Leniel já tinha se pronunciado e dito que era imprescindível a prisão, uma vez que ela foi pronunciada pelos crimes de homicídio, tortura e coação no curso do processo, e que, em liberdade, ela é um risco para a instrução que será realizada no dia do júri popular.

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